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Dalai Lama
"UMA VEZ POR ANO, VÁ A ALGUM LUGAR QUE NUNCA ESTEVE ANTES."
USANDO A MAQUETE




VIVENCIANDO O ESPAÇO
Notada pelos feixes de luz por baixo da grande rampa de concreto que leva à entrada da galeria e ao mesmo tempo rasga o verde absoluto, ou talvez com um olhar mais aguçado, pelo guarda corpo envidraçado que protege o usuário do espaço subterrâneo. É este o acesso que leva à entrada, próxima de uma pequena “praça” que faz a fusão da natureza e o espaço bruto projetado.
Ao entrar na galeria, o olhar se transforma. A recepção é uma grande caixa de concreto que parece estar suspensa do chão.
No percorrer da galeria e voltar o olhar para cima, entrelaçados de aço combinados com uma iluminação sutil enchem todo o campo de visão -como em formato de olho de peixe- e formam o esqueleto da montanha, a partir dela descem até o chão cabos na cor de cobre, vários deles, formado as divisões dos espaços, embaralhando os sentidos e obrigando o corpo a simplesmente segui-los para encontrar os caminhos. Ao mesmo tempo o olhar capta todo o perímetro interno que mesmo barrado pelos cabos permitem que a visão percorra por meio deles.
Envolto pelo cinza, o olhar procura pelas cores, estas que vem das obras ali dispostas ou da pequena área de café, que simplesmente pelas cores, o corpo já se sente conduzido a ir conhecer aquele local. O chão também é parte da divisão dos espaços, pois quem está na área do café, de maneira nenhuma se atreveria a se alimentar na área das exposições, que tem um piso tão branco e brilhante, que até um fio de cabelo apareceria.
Dentro da galeria, o corpo se desloca para outra dimensão, pois a arquitetura do local foge grosseiramente do contexto do parque, é uma paisagem única jamais vista em toda essa cidade.